Menu | Edmundo Vallellano |
Em Portugal e em outros países do género é mais proveitoso dedicar-se ao negócio de venda de papel branco disposto em rolo (...), do que papel retangular devidamente encadernado em formato bibliográfico e com umas letras lá dentro a comunicar ideias, conhecimentos, sentimentos, experiências, vivências... .
Talvez por isso alguém escrevesse «O Livro em Branco», sem uma garatuja sequer.
Nós estamos maduramente a pensar no «Livro Cor-de-Rosa»: mil páginas de papel quadrangular imaculadamente... cor-de-rosa.
Pode ser que assim alguém olhe para nós e diga: «eis um escritor»! E façamos dinheiro com isso, pois ninguém vive do ar e nós estamos fartos de dar e nada receber, enquanto os outros nada dão de si: só vendem!
EV,
21-03-2014.