Menu | Edmundo Vallellano |
O Materialismo, Até em Kardec!
«(...) Prece:
Deus onipotente e misericordioso, aqui tens uma alma que deixa o seu invólucro terreno... .
Bons espíritos, que a têm acompanhado na Terra..., inspirem-na a consagrar os últimos lampejos de inteligência ao arrependimento por suas falhas...».
– Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 28, Prece Por um Agonizante;
«(...) Prece:
(...) Creio que o meu corpo seja simples invólucro... (...)».
– Idem, ibidem, cap.º 28, Prece Prevendo a Aproximação da Morte.
***
Comentário:
1. Um espírita, que afirma reiteradamente que o espírito seja constituído pelo princípio universal de inteligência, escreve que o fim da vida corresponda aos últimos lampejos de inteligência?
Então é porque entende que a inteligência se resuma à vida! E a vida é a apresentação biológica. Não mais do que isso. Consequentemente não estando seguro da continuidade da consciência individual após a decomposição do biocorpo... .
2. Um espírita CRÊ? Ou tem a certeza?!
Se apenas «crê», não é espírita, mas antes católico apostólico romano, ou católico ortodoxo, ou muçulmano... .
Se é espírita, não pode escrever frases dessa maneira!
Pois é... . E enfim... .
Ainda bem que não somos católicos, nem muçulmanos, nem espíritas ou outra coisa do género.
Por isso preferimos a atitude filosófica – pois assim nos precatamos de incoerências... doutrinais.
EV,
22-02-2014.