Menu | Edmundo Vallellano |
Em conversa sobre o assunto «águas», mantida num local público institucional, divulgáramos haver regressado «na véspera» a casa, encarregando então a entidade servidora competente para «ir instalar o contador», rematando com um «espera-se que ainda hoje seja possível tomar duche...».
Uma funcionária... aproxima-se, minutos depois, comunicando «já haver água em sua casa», pois ela «trabalhara lá» e para ali telefonou a interceder, garantindo que nesse mesmo dia instalariam o contador.
Surpresos ficámos, pois nada se pedira nem insinuara.
Mais tarde cruzámo-nos na rua e ela fingiu não ver, atitude que foi repetindo.
Outra, das Finanças (gorda é pormenor), atendeu-nos com a simpatia com que se atende primos direitos – amigos, enfim... .
Dias após, dobrámos a esquina dos Serviços e, passando por ela, que fazia companhia a uma colega ali a fumar um cigarro, entreolhámo-nos.
Todavia não conheceu nem esboçou cumprimento!
Ainda para mais, umas matrafonas!
Vão àquela parte é o que apetece dizer a essa gente. Aliás muito comum no paízinho do BOCEJO!
NUNCA procedemos assim! Porque por nós próprios já não somos assim, além de termos tido PAIS que transmitiram o essencial do saber estar-se em sociedade.
Pois: é a velha questão do bercinho!
E como não há ação sem reação correspondente, por fim nós acabamos por ficar como sendo isto e aquilo... . Mas o que realmente se passa é sermos verdadeiros connosco mesmos: politicamente incorretos e justos para toda a gente... .
EV,
10-1-2014.