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O Interior Das Mentalidades Lusitanas
O Interior Das Mentalidades Lusitanas

Em conversa sobre o assunto «águas», mantida num local público institucional, divulgáramos haver regressado «na véspera» a casa, encarregando então a entidade servidora competente para «ir instalar o contador», rematando com um «espera-se que ainda hoje seja possível tomar duche...».

Uma funcionária... aproxima-se, minutos depois, comunicando «já haver água em sua casa», pois ela «trabalhara » e para ali telefonou a interceder, garantindo que nesse mesmo dia instalariam o contador.

Surpresos ficámos, pois nada se pedira nem insinuara.

Mais tarde cruzámo-nos na rua e ela fingiu não ver, atitude que foi repetindo.

Outra, das Finanças (gorda é pormenor), atendeu-nos com a simpatia com que se atende primos direitos – amigos, enfim... .

Dias após, dobrámos a esquina dos Serviços e, passando por ela, que fazia companhia a uma colega ali a fumar um cigarro, entreolhámo-nos.

Todavia não conheceu nem esboçou cumprimento!

Ainda para mais, umas matrafonas!

Vão àquela parte é o que apetece dizer a essa gente. Aliás muito comum no paízinho do BOCEJO!

NUNCA procedemos assim! Porque por nós próprios já não somos assim, além de termos tido PAIS que transmitiram o essencial do saber estar-se em sociedade.

Pois: é a velha questão do bercinho!

E como não há ação sem reação correspondente, por fim nós acabamos por ficar como sendo isto e aquilo... . Mas o que realmente se passa é sermos verdadeiros connosco mesmos: politicamente incorretos e justos para toda a gente... .

 

EV,

10-1-2014.