Menu | Edmundo Vallellano |
Desventuras da Vida
Certa vez, ainda Fátima, fomos ter com Frei Fernando Ventura, que acedera a nos dispensar alguns minutos.
Levámos a nossa mãe, que também o queria conhecer, embora ela sempre se tivesse mostrado demasiado crítica às boquinhas e trejeitos faciais de Frei Ventura, que nunca a convencera por ela o achar um contraditório franciscano, vaidoso intelectualmente, menos ainda depois de ele nos ter apressadamente recebido durante alguns minutos na livraria da Difusora Bíblica dos Franciscanos Capuchinhos.
Fôramos lá no propósito de ele nos conseguir casa editora para os nossos livros, tendo-nos então recomendado a uma Editora portuguesa de umas pascácias que nunca nos passaram cartão algum!
Oferecemos-lhe dois livros nossos: a «Holocracia...», na versão Vulgata, bem como «A Alma da Existência», ambos como edições de autor. Mas Julieta Fatal nunca viu satisfeita a cortesia de sequer haver recebido, em razão de sua oferta, uma resposta do Frei em causa. Porque de nós não interessa falar: afinal somos homens e aos homens não se deve galanteios nem salamaleques! Antes porrada – e da grossa, de preferência.
Edmundo Vallellano,
9-2-2014.