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Os Três Mensageiros - A Justiça
Os Três Mensageiros - A Justiça

Três mensageiros celestes foram enviados a casa de Lot (...), que os hospedou nessa noite.

Assediados desde a porta de entrada por uma turba masculina sodomita e gomorrita para um bacanal homossexual, os mensageiros de imediato perceberam o ponto da situação das cidades gémeas de Sodoma e Gomorra e decidiram destruí-las e à sua população logo no dia seguinte.

Avisaram o seu hospedeiro Lot, aconselhando-o a sair da região com toda a família e seus bens e a não olhar para trás. Por desobediência a esse aviso, a mulher de Lot morreu, virando uma (metafórica) «estátua de sal».

No dia seguinte os três mensageiros elevaram-se aos céus e de lá destruíram totalmente Sodoma e Gomorra com «fogo e enxofre» (......).

 

                                                              *

 

Pessoalmente, não somos cristãos. No sentido histórico-religioso do termo. Mesmo considerando a independência relativamente a esse movimento ideológico-teológico por parte da enigmática e nebulosa personagem que Jesus Cristo foi (Cristo foi Cristo e os cristãos os cristãos).

Contudo possuímos um sentido de justiça muito bíblico, pré-cristão, quase visceralmente, na exata assunção do conceito aplicado pelos três mensageiros. Ainda que sem qualquer conotação ao espólio religioso judaico.

Infundidos de valores cristãos pela educação oficial escolar e pelo individualíssimo cristianismo místico materno, todavia odiamos aquilo que seja profunda e radicalmente ruim. E se isso tiver Poder, não há contemplações. Por tal, compreendemos inteiramente o sentido de justiça daqueles mensageiros!

 

Independentemente da interpretação que se dê ao Livro histórico-religioso da cultura judaica, denominado «Velho Testamento» pela tradição cristã, seja essa interpretação a exegese cristã católica do Livro Antigo ou o entendimento ufológico sobre o mesmo (o qual partilhamos desapaixonadamente, mas convictos das suas plausibilidade e razoabilidade), ali se expressa, sobretudo pela lei mosaica, uma didática civilizacional baseada numa justiça implacável. A qual, apesar do insultuoso apodo de um escritor lusitano ao(s) cultivador(es) dessa justiça e que foi proferido há muito poucos anos (...), todavia perfilhamos mesmo, pois efetivamente dever-se-á deixar singrar o que «seja bom» e destruir as ervas daninhas.

 

EV,

24 de dezembro de 2013.