«Julgamos que a realidade física constitua o polo positivo da equação existencial, o polo positivo na equação existencial.

Contudo, ela ali não é mais do que o elemento negativo, exatamente no sentido fotográfico do termo e da questão: um negativo todavia holográfico.

Pois sem a consciência, que constitui uma real força mental invisível e inquantificável enquanto generalidade, esse negativo supostamente positivo nada mais representaria do que uma existência completamente ignorada, radicalmente abandonada e assim esquecida no amplo e diversificado domínio da existência em geral. Se é que efetivamente existisse... .

Em definitivo e de maneira decidida posicionamo-nos no seguimento das escolas gregas e das escolas germânicas do pensamento humano, em termos ocidentais, rejeitando totalmente o empirismo imediatista da escola britânica e o ingénuo pragmatismo sensorialista seu descendente norte-americano, que conduziram, ambos, a um materialismo ignorante e reducionista e ao presente niilismo axiológico.

A ilusão sensorial é a porta de entrada para as trevas do conhecimento de ordem superior, não o seu foco resplandecente e a luz que revele a sabedoria.

[Acrescento, que foi recém introduzido em «A Vibração Essencial – A Verdadeira Natureza da Fýsis e o Racionalismo Positivo Mecanicista»]