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Globalização
A globalização começa pelas navegações da modernidade europeia. Lenta e progressivamente. Mas de forma efetiva.
As prévias navegações árabes na bacia do Índico, indonésio, ocidental ou do norte, até alcançaram um âmbito significativo, mas foram meramente regionais, circunscritas a uma geografia terrestre bem demarcada: o mundo árabe; a costa oriental de África; a Península Hindustânica e o bordo malaio-indonésio do Índico.
E já antes deles houvera a assinalar a expansão marítima do extremo-oriente sul através do Pacífico, na colonização da Polinésia. Que, embora a superfície territorial tivesse sido maior, porém o seu impacto e o fluxo demográfico implicado foram bem menores.
Mas é com o fim da IIª grande guerra do século vinte e o boom na tecnologia (IVª revolução industrial europeia e IIª global, após as revoluções industriais europeias da transição da alta Idade Média para a modernidade, da que imediatamente antecede as chamadas revoluções americana e francesa e que se prolongou além delas, assim como da que marcou o início do século vinte, com o automóvel e a aeronáutica, esta a Iª global), que o fenómeno da globalização adquire os contornos de generalização terrestre que agora apresenta, até se chegar às perigosas tensões da atualidade, a ameaçarem ruturas que poderão ter consequências imprevisíveis. Porque o ser humano é egoísta. E sobretudo louco!
O mundo está perigoso, como tanto se tem escrito e dito por aí... .
EV,
23-01-2014.