«O verdadeiro bondoso... pratica a justiça, o amor e a solidariedade na maior pureza. Interroga a sua consciência em relação aos próprios atos: se não... causou prejuízos e fez todo o bem possível... . Faz o bem pelo bem, sem esperar recompensa... . Tem satisfação pelos benefícios praticados, pelos serviços prestados, ...pelas lágrimas que enxugou e pelo consolo dispensado... . Ao invés, o egoísta calcula as vantagens e os prejuízos que lhe darão todas as suas ações generosas. (...) O bondoso respeita as convicções sinceras e não anatematiza os que não aceitem as suas opiniões. (...) Não tem ódio nem rancor, nem desejos de vingança; ...esquece... . (...) Estuda as suas imperfeições e trabalha-as sem cessar. (...) Se a ordem social colocou gente sob sua alçada, trata-a com... benevolência..., para a moralizar e não humilhá-la..., evitando tornar ainda mais penosa a sua situação subalterna...»

– Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo.