Menu | Edmundo Vallellano |
Nacionalidades
Conhecemos há dias um indivíduo que está em Angola faz poucos anos, mas lá nascido e crescido, tendo dali saído já homem feito. Aparentemente branco é detalhe. Pois tem ascendência africana negra, embora pouco percetível e bastante lá para trás.
A nacionalidade, porém, não lhe é atribuída pelo facto de nenhum dos pais ter nascido igualmente em Angola... .
Agora perguntamos:
1. Um sujeito negro nascido na Europa e que somente professe a cultura europeia nacional na qual tenha nascido e crescido, mas filho de negros angolanos, já tem direito à nacionalidade só por ser negro?
2. Isabel dos Santos, filha de José Eduardo dos Santos, tanto quanto saibamos sendo descendente direta de uma então soviética e nascida fora de Angola (Baku, Azerbaidjan), já pode ser angolana de plenos direitos, apesar de tudo quanto se diz do pai nos círculos de oposição política? Os quais o dão como santomense ou filho de santomenses... .
3. Com que legitimidade o MPLA, que nem se submeteu a eleições em 1975, conforme estava então acordado (!), depois sempre procedendo a eleições contestadas pelas oposições políticas e de aparências irregulares, faz leis (?) de restrição à nacionalidade?
Há países nos quais o velho Javé deveria intervir... na base da marra! À falta de intervenção por parte dos intervencionistas terrestres de plantão, todavia cheios de conveniências: os EUA... .
EV,
9-3-14.