Chego a casa.

Dentre vários objetos, um caído no chão. Moldura em vidro. Foto no enquadramento. Da minha mãe Julieta Fatal, 12 dias antes de falecer (...por GROSSEIRA negligência médica!). Vidro estilhaçado. Foto intacta.

Ocorrência normal? Ou... mistério?

Enfim:

Os laços físicos quebram-se com o desaparecimento do invólucro físico. A essência, essa permanece. Incólume. Invisível, mas perfeitamente real.

Nem só o que se vê é que é real porque existe. Aliás: o que se veja não é necessariamente real. Pois o que vemos, sendo natural, é tudo, menos permanente e imutável. E o que muda permanentemente, como é o caso da Natureza e dos seus fenómenos e realidades, nada mais é que uma doce ilusão para os que, mergulhados na ingenuidade da crença, se deixam embalar pelo que os seus Sentidos aparentemente lhes exibem, mas amarga, ou conscientemente enganadora, para quem, refletindo um pouco, logo conclui pela radicalidade de uma ilusão que jamais permanece e muito menos imutavelmente.

A vida, em si, vale o que valha. Os ecos, os impactos, as reverberações, dos acontecimentos, esses, sim, terão o seu valor – incalculável para nós.

https://www.youtube.com/watch?v=7plNRs5kwgE

Man gets tired
Spirit don't
Man surrenders
Spirit won't
Man crawls
Spirit flies
Spirit lives when Man dies
Man seems
Spirit is
Man dreams
The spirit lives
Man is tethered
Spirit is free
What spirit is Man can be.